quarta-feira, 2 de março de 2011

O mito do livre arbítrio

Dias desses, em uma lista de discussão que participo, recebemos um excelente texto “O Mito do Livre Arbítrio , de Walter Chantry” (publico logo abaixo do meu texto)

Eu parei de discutir esse assunto, muito tempo atrás, por achar que as discussões sobre tema ficaram passionais demais, para ambos os lados.

Porém, em resposta a um amigo, sobre as questões de justiça de Deus e eleição, diga-se de passagem, com questionamentos, iguais aos que eu já tive, resolvi então responder o tópico.

Abaixo a minha resposta:

Eu já pensei exatamente como você. Alguns aqui nesta lista e outros de lista passadas devem lembrar (principalmente o Clóvis, e outros). Até hoje, eu brinco com o Clóvis de ser arminiano, mesmo tendo certeza que não sou, como também não sou Calvinista (detesto rótulos) apesar de comungar com todas, ou quase todas as doutrinas denominadas calvinistas.

No início, eu achava que o homem tinha escolha e que poderia tomar a direção correta. Depois compreendi pelo entendimento da bíblia, que ele tem escolha, como diz o texto que deu origem ao tópico, tem escolha, mas não tem condição de tomar a direção correta. O estado pecaminoso do homem, é uma força que o arrasta na direção contrária da salvação. Se não me engano, em uma ocasião em São Paulo, depois de assistirmos o filme LUTERO, eu o Clóvis, na frente do flat onde eu morava, ficamos correndo o risco de ser assaltado e discutindo este assunto. O Clóvis iria pegar taxi, passou uns vinte, mas o assunto estava bom. Lembro que ele me disse algo:

"o pecado adoeceu o homem, ou o pecado matou o homem"??

Era uma pergunta. Se morreu, não tem condição de ação.

Enfim, eu assimilei esta idéia com o tempo. O homem, em seu estado natural, morto, pode até ter a possibilidade racional de escolha, mas seu estado natural morto, o impede da ação em direção a Deus. Um lobo, pode até chegar a conclusão que ser ovelha é a mais correta forma de vida, porém, ele não vai deixar de ser lobo. Ele pode até se esforçar e por convicção, comer capim, mas sua natureza de lobo, vai fazer com que ele mais cedo, ou mais tarde, deseje mesmo é se fartar de carne. A natureza é uma força com o qual o homem sozinho não pode competir.

Enfim, então, logo entendi, que o processo de salvação, era algo que partia, única e exclusivamente de Deus, sem nenhuma participação humana. É isso. É Deus que nos atraí e não somos nós que vamos até ele.

Se é assim, como ficaria a questão de justiça. Sim, por que se Deus atrai a alguns, por que ele não atraí a todos os homens? Se ele atraí alguns, por uma lógica racional, logo chego a conclusão que alguns foram criados então, apenas para não ser atraídos por Deus e para servirem de combustível da fogueira eterna. Esse seria o processo de raciocínio lógico. E não culpo ninguém por pensar assim, pois é uma lógica óbvia que leva a uma conclusão óbvia.

Mas enfim, como disse um outro amigo , os homens é que pecaram. Logo, o homem se condenou, e Deus resolveu salvar alguns e não há injustiça nisto. A salvação é de Deus e ele dá a quem ele quiser, como na parábola dos trabalhadores. Apesar de não haver injustiça nisto, esta resposta ainda não era muito satisfatória. Eu nunca quis lidar com o meu conceito de justiça e com a palavra de Deus.

Tempos atrás, em uma lista de discussão que participo, em outro assunto qualquer, que não lembro qual, um amigo fez uma explanação sobre como nosso conceito de justiça foi influenciado pela revolução francesa, revolução esta, diga-se de passagem, totalmente humanista, e que prega "liberdade", "igualdade" e "fraternidade".

Durante muito tempo, inconscientemente, ficamos tentando adaptar a nossa crença, ao senso comum de justiça. Deus é justo, se ele se adaptar ao nosso senso de justiça. A bíblia diz o contrário: "e todas as nossas justiças como trapo da imundícia - Is 64:6" . O senso comum de certo e errado e de justiça, é uma construção cultural e social. è variável conforme o tempo e conforme a cultura, logo, não me serve como referência. A bíblia é imutável.

Então pensei eu: "Deus é justo. É o que diz a bíblia. É um princípio bíblico que não posso duvidar. Se Deus é justo, e enxergo uma injustiça da parte de Deus no fato, de algumas pessoas não serem salva, logo, é minha "régua de medida de justiçaa" é que está desajustada. O justo, não é o que eu tenho por ser justo, mas o justo é o padrão de Deus, mesmo que, aos olhos humanos, pareça injusto.

Fiquei muito mais certo disto, quando um dia lí este texto (já tinha lido várias vezes, mas desta vez, o texto revelou-se:)

Romanos 9

11-Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),

12-Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor.

13-Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.

14-Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma.

15-Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.

16-Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.

17-Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.

18-Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.

19-Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?

20-Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?

21-Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?

Deus faz escolhas sim. E pronto. Amei a Jacó e aborreci a Esaú. Deus escolheu a Jacó e não há injustiça nisto, mesmo que pareça. É isto que diz a bíblia e pronto. Eu posso aceitar isto e entender como justo, por vir de Deus, ou posso ficar brigando com isto e tentando adaptar ao meu senso de justiça.

Eu não sei explicar, o porquê é assim, mas eu creio do fundo do meu coração, que é justo, pois é o padrão de Deus e o padrão de Deus é justo, mesmo que dentro do meu conceito não pareça. Não duvido do amor de Deus por todos os homens, mesmo sabendo, que muitos deles não serão salvos..

Em resumo, Deus elege alguns, por sua misericórdia, e o Espírito Santo os atrai para a salvação. Por que não elege os outros, e estes não serão salvos, eu não sei, porém sei, que não há injustiça da parte de Deus.

O dia que alguém arrumar uma explicação diferente para o capítulo 9 de Romanos, talvez eu possa pensar em voltar a pensar, que o homem tem alguma participação na sua salvação.

Iverson


http://www.monergismo.com/textos/livre_arbitrio/mitolivrearbitrio.htm

O Mito do Livre-Arbítrio

por

Walter J. Chantry


A maioria das pessoas diz que acredita no “livre arbítrio”. Você tem alguma idéia do que isso significa? Creio que existe uma boa dose de superstição sobre este assunto. A vontade é exaltada como a grandiosa capacidade da alma humana que é completamente livre para dirigir nossas vidas. Mas, do que ela é livre? E de que ela é capaz?

O MITO DA LIBERDADE CIRCUNSTANCIAL

Ninguém pode negar que o homem tem vontade - que é a faculdade de escolher o que deseja dizer, fazer e pensar. Mas, já refletiu sobre a lastimável fraqueza da sua vontade? Embora tenha a capacidade de tomar uma decisão, você não tem o poder de realizar o seu propósito. A vontade pode projetar um curso de ação, mas não tem em si mesma a capacidade de realizar o que intenta.

Os irmãos de José o odiavam e venderam-no como escravo. Mas Deus utilizou o que eles fizeram para torná-lo um governante sobre eles mesmos. Eles escolheram, com o seu curso de ação, prejudicar a José, mas Deus, em Seu poder, dirigiu os acontecimentos para o bem de José, que disse: “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.2).

Quantas das suas decisões são miseravelmente frustradas? Você pode desejar ser um milionário, mas é possível que a providência de Deus impeça isso. Você pode desejar ser um erudito, mas uma saúde comprometida, um lar instável, ou insuficiência financeira pode frustrar a sua vontade. Você pode querer sair de férias, mas um acidente de automóvel pode mandá-lo para o hospital.

Ao dizer que a verdade é livre, certamente não queremos dizer que ela determina o curso da sua vida. Você não escolheu a doença, a dor, a guerra e a pobreza que espoliaram a sua felicidade. Você não optou por ter inimigos. Se a vontade do homem é tão potente, por que não desejar vivendo sempre e sempre? Mas você certamente vai morrer. Os principais fatores que moldam sua vida não se devem à sua vontade. Você não escolheu a sua inteligência, cor da pele, pais, cor dos olhos, lugar de nascimento...

Uma sóbria reflexão sobre sua própria experiência levará à conclusão que: “O coração do homem propõe o seu caminho, mas o Senhor lhe DIRIGE os passos” (Pv 16.9). Em vez de exaltarmos a vontade humana, deveríamos humildemente louvar ao Senhor, cujos propósitos formam as nossas vidas. Assim como confessou Jeremias: “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho, nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” (Jr 10.23).

Sim, você pode escolher e planejar o que tiver vontade. mas sua vontade não é livre para realizar nada contrário à vontade de Deus. Nem tem você a capacidade de alcançar qualquer meta que não seja aquela que Deus permitiu. Da próxima vez que estiver tão fascinado com a sua vontade, lembre-se da parábola de Jesus sobre o homem rico que disse: “Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga; mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12.18-21). Ele era livre para planejar, mas não para realizar; desse mesmo modo é você.


O MITO DA LIBERDADE ÉTICA

Mas o livre arbítrio é citado como um importante fator na tomada de decisões MORAIS. Diz-se que a vontade do homem é livre para escolher entre o bem e o mal. Mas devemos perguntar novamente: Ela é livre do quê? Ela é livre para escolher o quê?

A vontade do homem é a sua capacidade de escolher entre alternativas. A sua vontade, de fato, decide qual a sua ação entre um certo número de opções. Você tem a faculdade de dirigir seus próprios pensamentos, palavras e feitos. Suas decisões não são formadas por uma força externa, mas internas, em você mesmo. Nenhum homem é compelido a agir contrário à sua vontade, nem forçado a dizer aquilo que não quer. Sua vontade guia suas ações.

Isso, entretanto, não significa que sua capacidade de decidir está livre de qualquer influência. Você escolhe com base no seu entendimento, sentimentos, gestos e desgostos, e seus anseios. Em outras palavras: sua vontade não é livre de você mesmo! Suas escolhas são determinadas pelo seu próprio caráter básico. Sua vontade não é independente da sua natureza, mas escrava dela. Sua escolha não forma o seu caráter, mas o seu caráter guia a sua escolha. A vontade é inclinada àquilo que você conhece, sente, ama e deseja. Você sempre escolhe com base em sua disposição, de acordo com a condição do seu coração.

É apenas por esta razão que sua vontade não é livre para fazer o bem. Sua vontade é escrava do seu coração é mau. “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era CONTINUAMENTE MAL TODO DESÍGNIO do seu coração” (Gn 6,5), “Não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.12), “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?”(Jr 17.9). Não há força que obrigue o homem a pecar contra sua vontade, entretanto os descendentes de Adão são tão maus que sempre escolhem o mal.

As suas decisões são moldadas pelo seu entendimento, e a Bíblia diz que todos os homens “se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato” (Rm 3.11). Suas concupiscências desejam ardentemente o pecado; portanto, você não pode escolher a Deus. Escolher a Deus é contrário à natureza humana. Se você decidisse obedecer a Deus, seria o resultado de uma compulsão externa. Mas você é livre para escolher, e por isso sua escolha está escravizada à sua própria má natureza.

Se carne fresca e salada fossem colocadas diante de um leão faminto, ele escolheria a carne. É a sua natureza que dita qual a sua escolha. É desse mesmo modo com o homem. A vontade do homem é livre da força exterior, mas não é livre dos pendores da natureza humana. E este pendor é contra Deus (Rm 8.7). A capacidade de escolhas do coração do homem é livre para escolher qualquer coisa que o coração do homem assim ditar; assim, não existe a possibilidade de um homem escolher agradar a Deus sem que haja a prévia operação a Sua graça divina.

Aquilo que a maioria entende por livre arbítrio é a idéia de que o homem é neutro, e, portanto, capaz de escolher tanto o bem quanto o mal. Isto simplesmente não é verdade. O arbítrio humano, assim como toda a natureza humana, é inclinado SÓ e CONTINUAMENTE para o mal. Jeremias indagou: “pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal” (Jr 13.23). É impossível. É contrário à natureza. Por isso que os homens precisam desesperadamente da transformação sobrenatural de suas naturezas, de outro modo seus desejos estão escravizados na escolha do mal.

A despeito da grande exaltação que é dada ao “livre arbítrio”, temos visto que a vontade do homem não é livre para escolher um curso contrário aos propósitos de Deus, nem livre para agir contrária à sua própria natureza moral. Sua vontade não determina nem os acontecimentos nem as circunstâncias de sua vida. Escolhas éticas não são tomadas por uma mente neutra, mas são ditadas sempre pelas características de sua personalidade.


O MITO DA LIBERDADE ESPIRITUAL

Entretanto, muitos asseveram que a vontade humana faz a escolha final entre a vida e a morte espiritual. Aqui a vontade é totalmente livre para escolher ou rejeitar a vida eterna oferecida por Jesus Cristo. Dizem que Deus concederá um novo coração a todos que, pelo poder de seu próprio livre arbítrio, desejarem aceitar a Jesus Cristo.

Não pode haver dúvida que aceitar a Jesus Cristo é um ato da vontade humana. Isto é freqüentemente denominado de “fé”. Mas como podem os homens vir de boa vontade para receber ao Senhor? É comumente respondido: “pela disposição de seu próprio livre arbítrio”. Mas como pode ser isso? Jesus é o Profeta, e recebê-lO significa acreditar em tudo o que Ele diz. Em Jo 8.41-45 Jesus deixa claro que você é nascido de Satanás. Este pai maligno odeia a verdade e transmitiu esta mesma inclinação a seu coração. Por isso disse Jesus: “Porque vos digo a verdade e não me credes” (Jo 8.45). Como pode a vontade humana brotar do homem e decidir naquilo que a mente humana odeia e nega?

Aceitar a Jesus significa, adicionalmente, acolhê-lO como sacerdote - isto é: recorrer a Ele e Dele depender para obter a paz com Deus pelo Seu sacrifício e intercessão. Paulo nos diz que a mente com a qual nascemos é hostil a Deus (Rm 8.7). Como pode a vontade escapar da influência da natureza humana, que nasceu com uma violenta inimizade contra Deus? Seria insano para a vontade escolher a paz quando cada osso e gota de sangue clama por rebelião?

Então, receber a Cristo significa também aclamá-lO como REI. Significa obedecer a todos os Seus mandamentos, confessar Seu direito de governar, e adorar diante do Seu trono. Mas a mente, as emoções e os desejos humanos clamam todos: “Não queremos que este reine sobre nós!” (Lc 19.14). Se todo o meu ser odeia Sua verdade, odeia Seu governo e odeia a paz com Deus, como pode a minha vontade ser responsável por receber a Jesus? Como pode tal pecador ter fé?

Não é a vontade humana, mas a graça de Deus que deve ser exaltada por conceder ao pecador um novo coração. A menos que Deus mude o coração e crie um novo espírito de paz, em verdade e submissão, o homem não pode decidir-se por Jesus Cristo e pela vida eterna Nele. É preciso ter um novo coração antes que o homem possa crer, ou de outro modo a vontade do homem está desesperadamente escravizada à maligna natureza humana - mesmo quanto à conversão. Jesus disse: “Não te maravilhes de ter dito: NECESSÁRIO vos é nascer de novo” (Jo 3.7). Se você não o for, jamais verá o Seu Reino.

Leia Jo 1.12 e 13. Lá é dito que aqueles que crêem em Jesus nasceram, não da “vontade do homem, mas de Deus”. Do mesmo modo que a sua vontade não é a responsável por você ter vindo ao mundo, ela não é a responsável pelo seu novo nascimento. É ao seu Criador que você deve ser agradecido por sua vida, e “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2 Co 5.17). Quem jamais escolheu ter sido criado? Quando Lázaro ressuscitou da morte ele decidiu responder à chamada de Cristo, mas não pôde decidir ter vida. Assim disse Paulo em Efésios 2.4,5: “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (Pela graça sois salvos)”. A fé é o primeiro ato de uma vontade tornada nova pelo Santo Espírito. Receber a Cristo é um ato tão humano quanto a respiração, mas é necessário primeiro que Deus tenha concedido vida.

Não é de admirar que Martinho Lutero tenha escrito um livro intitulado Nascido Escravo, que ele considerou um de seus mais importantes tratados. A vontade está presa às cadeias da maligna natureza humana. Você, que exalta o livre arbítrio como um grande poder, está apegado a uma raiz de soberba. O homem, como um pecador perdido, está definitivamente sem socorro e esperança. A vontade do homem não oferece esperança. Foi a vontade de escolher o fruto proibido que nos atirou na miséria. Somente o poder da graça de Deus pode oferecer livramento. Lance-se à misericórdia de Deus para a salvação. Rogue ao Espírito de Graça para que Ele crie um novo espírito dentro de você.